sábado, 14 de abril de 2012

Gato preto não dá azar... dá amor!



     
      Adoro gatos. Sempre adorei. Mio sempre que vejo um. Faço "minhau" para eles como se disse-se: Muito prazer em vê-la, coisinha fofa e linda! Se não sair da minha frente te agarro!

      Gato preto tive dois. Pelo menos é o que me lembro. Tive muitos gatos, sabe? Por isso deles perdi conta e cor.

      Meu primeiro gato preto ganhei de uma amiga. Quando era uma mocinha. Trouxe ele para casa dentro de uma mochila. No ônibus. Chamei-o Diego.

      Quando crescido, Diego passeava pelas ruas próximas. Alguns vizinhos diziam ser mau agouro cruzar com ele. Tão pretinho! Sem um pelo branco. Se era sexta-feira treze então, tinha gente que até se benzia. Eu ria. 

      Diego viveu alguns anos e um dia sumiu. Saiu para passear e não voltou mais.  

      Meu segundo gato preto "roubei da vizinha". Não foi bem um roubo. Foi mais uma indução a "guarda compartilhada" do bichano.
  
      Quando via o gato na rua miava. Chamava a atenção dele. Depois ia fazer carinho. Na cabeça. Nas costas. Na barriga. Ele bonzinho deixava. E se acostumava.

       De vez em quando eu lhe dava leite. Carne. Fiz amizade com ele. Dele se enroscar na minha perna. Miar quando me via.

      Com o tempo, o gato aprendeu a entrar em minha casa. Descendo pelo telhado do segundo andar na área de frente a sala. Ou usando de ponte a árvore da outra vizinha para chegar nela. Na área, pulava pela janela casa a dentro. Muito esperto o meu gatinho. Um ninja!

      O bichano decidido virou nosso amigo. Com direito a dormir no sofá.   

      Um dia ele sumiu. Assim, do nada. Também.

      Sua outra meia dona achou que namorava. Eu quis acreditar. Com o tempo nos conformamos que morrera. Senão ele teria voltado. Para uma de suas duas casas.   

      Coitados de meus gatinhos!

      Cada sumiço é um luto. Perda de ente querido.

      Recentemente perdi um outro gatinho lindo. Cinza. Que chamei de Sombrinha, porque só me seguia. Ele foi pego por um cachorro. Partiu para o Céu. Chorei muito. Hoje tenho uma gata bege. A Princesa.

      No final das contas, gatos pretos ou brancos. Cinzas ou beges. Gatos mesclados que sejam. São sempre gatos. E por experiência própria digo:

      Gato preto não dá azar... dá amor!



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