Adoro gatos. Sempre adorei. Mio sempre que vejo um. Faço "minhau" para eles como se disse-se: Muito prazer em vê-la, coisinha fofa e linda! Se não sair da minha frente te agarro!
Gato preto tive dois. Pelo menos é o que me lembro. Tive muitos gatos, sabe? Por isso deles perdi conta e cor.
Meu primeiro gato preto ganhei de uma amiga. Quando era uma mocinha. Trouxe ele para casa dentro de uma mochila. No ônibus. Chamei-o Diego.
Quando crescido, Diego passeava pelas ruas próximas. Alguns vizinhos diziam ser mau agouro cruzar com ele. Tão pretinho! Sem um pelo branco. Se era sexta-feira treze então, tinha gente que até se benzia. Eu ria.
Quando crescido, Diego passeava pelas ruas próximas. Alguns vizinhos diziam ser mau agouro cruzar com ele. Tão pretinho! Sem um pelo branco. Se era sexta-feira treze então, tinha gente que até se benzia. Eu ria.
Diego viveu alguns anos e um dia sumiu. Saiu para passear e não voltou mais.
Meu segundo gato preto "roubei da vizinha". Não foi bem um roubo. Foi mais uma indução a "guarda compartilhada" do bichano.
Quando via o gato na rua miava. Chamava a atenção dele. Depois ia fazer carinho. Na cabeça. Nas costas. Na barriga. Ele bonzinho deixava. E se acostumava.
De vez em quando eu lhe dava leite. Carne. Fiz amizade com ele. Dele se enroscar na minha perna. Miar quando me via.
Com o tempo, o gato aprendeu a entrar em minha casa. Descendo pelo telhado do segundo andar na área de frente a sala. Ou usando de ponte a árvore da outra vizinha para chegar nela. Na área, pulava pela janela casa a dentro. Muito esperto o meu gatinho. Um ninja!
O bichano decidido virou nosso amigo. Com direito a dormir no sofá.
Um dia ele sumiu. Assim, do nada. Também.
Sua outra meia dona achou que namorava. Eu quis acreditar. Com o tempo nos conformamos que morrera. Senão ele teria voltado. Para uma de suas duas casas.
Coitados de meus gatinhos!
Cada sumiço é um luto. Perda de ente querido.
Recentemente perdi um outro gatinho lindo. Cinza. Que chamei de Sombrinha, porque só me seguia. Ele foi pego por um cachorro. Partiu para o Céu. Chorei muito. Hoje tenho uma gata bege. A Princesa.
No final das contas, gatos pretos ou brancos. Cinzas ou beges. Gatos mesclados que sejam. São sempre gatos. E por experiência própria digo:
No final das contas, gatos pretos ou brancos. Cinzas ou beges. Gatos mesclados que sejam. São sempre gatos. E por experiência própria digo:
Gato preto não dá azar... dá amor!
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